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Segundo uma proposta orçamentária encaminhada à Assembleia Legislativa, o governo de João Doria (PSDB) deve fazer um corte de 21% no programa Vivaleite em 2021.
Neste ano, o governo do tucano apresentou uma programação de investimento de R$ 182 milhões para a distribuição de leite para crianças e idosos da população mais pobre. Porém, no ano que vem o valor terá uma queda para R$ 143 milhões.
Na semana passada, mais de R$ 155 milhões já tinham sido depositados no programa em 2020.
“No momento em que os mais pobres precisam do estado o Doria resolve reduzir o Vivaleite, ampliando a crise social”, diz o deputado Paulo Fiorilo (PT), cujo gabinete apontou a distância entre os valores.
O programa Vivaleite foi criado em 1999 e desde então vem sendo o maior programa de distribuição gratuita de leite pasteurizado do Brasil, e de acordo com o governo do estado, e é responsável por entregar atualmente cerca de 70 milhões de litros de leite para mais de 370 mil pessoas em estado de vulnerabilidade.
O programa tem como enfoque atender famílias com renda mensal de até 1/4 do salário mínimo per capita. O público alvo são crianças, de seis meses a cinco anos e 11 meses, e idosos acima de 60 anos.
A Secretaria de Desenvolvimento Social afirmou em nota que o Vivaleite irá atender o mesmo número de beneficiados no próximo ano, porém a economia de recursos será feita através de renegociação de contratos e com redução de custos operacionais.
O Painel da Folha, apontou que o governo Doria também incluiu na proposta de lei orçamentária para 2021 o aumento em 74% nas despesas com publicidade institucional. No ano interior a lei orçamentária foi de R$ 88 milhões, que deverão se tornar, segundo a proposta, R$ 153,2 milhões.
No momento a principal ambição de Doria é ser candidato à Presidência em 2022.
A secretaria de Comunicação de São Paulo afirmou que “o montante total aplicado em 2020 é o menor dos últimos 11 anos” e que “o investimento previsto para o próximo ano está abaixo da média de R$ 256 milhões do mesmo período”.