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CNJ caso Mariana Ferrer
O conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Henrique Ávila fez uma representação para que a corregedoria do órgão análise a conduta do juiz Rudson Marcos e do membro do Ministério Público (MP), procurador Thiago Carriço, que atuaram no caso do estupro da influencer Mariana Ferrer.
O conselheiro do CNJ citou a audiência do caso, revelada pelo The Intercept Brasil, e disse que a vítima, Mariana, foi submetida a “tortura psicológica”.
“Em virtude da gravidade dos fatos veiculados pela imprensa, venho à presença de Vossa Excelência requerer a imediata abertura de Reclamação Disciplinar para a imediata e completa apuração da conduta do Juiz de Direito Rudson Marcos, do TJSC, na condução do processo criminal movido pelo MPSC contra André de Camargo Aranha pela imputação de suposto crime de estupro de vulnerável em que consta como vítima Mariana Ferrer”, escreveu Ávila em sua representação.
O empresário acusado do ato, André de Camargo Aranha, foi condenado por “estupro culposo”, figura que não existe no código penal e indicaria um estupro “sem intenção”.