Brasil

PF prende em flagrante ex-deputado com R$ 2 milhões escondidos em caixa de TV

PF ex-deputado caixa de TV

Um ex-deputado federal e estadual do Ceará Adail Carneiro  foi preso em flagrante pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (19) com R$ 2 milhões em espécie que estavam guardados em caixas de aparelhos de televisão.

O dinheiro foi achado em uma empresa operada pelo ex-parlamentar, que, segundo a investigação da PF, é o chefe da organização criminosa.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

A prisão ocorreu durante uma operação KM Livre, que investiga desvio de recursos públicos, fraudes em licitações e lavagem de dinheiro.

Na primeira fase da Operação Km Livre, realizada em 2016, a polícia apreendeu mais de R$ 5,9 milhões em espécie no mesmo local, uma empresa ligada ao ex-deputado Adail Carneiro. Os investigadores, entretanto, não confirmaram ter sido ele o ex-deputado preso nesta quinta.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

De acordo com a PF, o esquema acontece há mais de 20 anos e já movimentou cerca de R$ 600 milhões em um esquema fraudulento em licitações públicas promovidas pela Prefeitura Municipal de Fortaleza.

“Durante esses quase 20 anos, três empresas têm vencido os processos licitatórios da prefeitura”, na contratação de aluguéis de veículos, disse o delegado Joelson. Segundo ele, “por conta dos contratos, havia repasse de verbas públicas para as contas das empresas e identificamos que havia o saque em espécie. Essa empresa utilizava ‘laranjas’ para participarem de um mesmo certame, forjando uma concorrência fictícia. Uma delas vencia a licitação e era celebrado o contrato de locação de veículos”.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O delegado da PF afirmou ainda que além das três locadoras de veículos, havia outras empresas envolvidas no esquema, como corretoras de valores.

“São várias empresas ligadas a esse grupo. São cerca de 10 empresas”, acrescentou.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Além de fraudes em licitações, as suspeitas são de fraudes na contratação de serviços de locação de veículos e motocicletas, desvios de recursos públicos e lavagem de dinheiro com aquisição de imóveis, empresas e transações no mercado financeiro.

A lavagem de dinheiro seria realizada por meio da aquisição clandestina de corretoras de valores e de sociedades em conta de participação do ramo de energia eólica, com a ajuda de operadores do mercado financeiro.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO
CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile