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O pedido de abertura de inquérito para investigar supostos pagamentos ilícitos ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, foi encaminhado ao STF na semana passada pelo delegado do caso sem o conhecimento da nova cúpula da PF. A informação é da Crusoé.
Fontes da PF relataram que o clima na corporação ficou “tenso” após o pedido de inquérito sobre o ministro —fato inédito no STF— e já esperam retaliação ao delegado que decidiu pedir autorização para investigar Toffoli.
Toffoli foi delatado pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral. Ele afirma que o ministro do STF recebeu R$ 4 milhões para favorecer dois prefeitos fluminenses em processos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Toffoli foi ministro da corte de 2012 a 2016, tendo sido presidente de maio de 2014 a maio de 2016.