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Defensoria Pública pede proteção física e mental em caso de prisão de Lázaro

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O assassino Lázaro Barbosa de Sousa tem advogada constituída e um pedido de proteção especial à integridade física e mental dele num possível ato de recaptura. Os pedidos são da Defensoria Pública do DF endereçados à Vara de Execuções Penais do DF (VEP-DF). Eles foram encaminhados para análise da juíza Leila Cury, nesta segunda-feira (21).

Além disso, a solicitação protocolada na Justiça prevê salvaguarda contra “qualquer forma de sensacionalismo e exposição vexatória” do criminoso que já está sendo procurado há 13 dias por uma força-tarefa formada por diversas polícias.

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No documento, a defensora pública responsável pelo caso afirma que, “considerando a enorme repercussão nacional conferida ao caso, visando salvaguardar a vida e a saúde de Lázaro, a defesa técnica solicita ao ilustre juízo que, desde logo, seja garantida a proteção da integridade física e psíquica do apenado”, diz na juntada de petição.

A defensora ainda pede, que, em caso de prisão, Lázaro seja alocado “em instalações seguras, se possível, sem ter que dividir cela com outros internos do estabelecimento prisional em caso de ser recapturado com vida”.

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A Defensoria Pública destaca no pedido à VEP “que a tortura, bem como a violência física ou psicológica direcionada a qualquer ser humano são consideradas práticas ilícitas vedadas pelo ordenamento jurídico pátrio e pelos tratados internacionais que o Brasil se comprometeu perante os sistemas global e interamericano”.

A defesa requereu ainda que seja conferida a proteção de Lázaro “em face de ataques midiáticos e dos pedidos de entrevistas exclusivas” ou outro tipo de promoção que o exponha ainda mais quando houver a recaptura, pois estamos vivenciando um sensacionalismo exacerbado nas buscas pelo apenado, com inúmeras comparações do caso com os filmes de ação e com a proliferação de “memes” nas redes sociais criados pelos usuários que acompanham atuação dos agentes públicos”, pede a defensoria.

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Lázaro é procurado há 13 dias por ter cometido uma chacina no Incra 9, em Ceilândia. Na ocasião, foram mortos o pai Cláudio Vidal de Oliveira, 48, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. A mãe, Cleonice Marques, 43, ficou desaparecida por três dias.

Uma força-tarefa de moradores do Incra 9, onde aconteceu o crime, encontrou o corpo da mulher no dia 12 de junho. O cadáver estava em uma zona de mata, próximo a um córrego. O maníaco ainda queimou um carro e uma casa, fez famílias reféns e tem espalhado terror por onde passa.

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