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Secretário da Saúde de SP descarta 3ª dose da CoronaVac para idosos

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Na manhã desta sexta-feira (23), o governo de São Paulo (SP) descartou a necessidade de uma eventual 3ª dose de reforço da CoronaVac, imunizante produzido em parceira com a farmacêutica chinesa Sinovac, sobretudo, para idosos.

“Não temos nenhuma justificativa para doses adicionais, o que temos de resposta para esse público protege a população. Não existe a necessidade de fazer uma dose adicional para qualquer faixa etária, inclusive, para idosos”, afirmou Jean Gorinchteyn, secretário estadual de saúde, na sede do Instituto Butantan.

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Ao lado do vice-governador, Gorinchteyn acompanhou a chegada de mais um milhão de doses de vacinas para serem entregues ao PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde. O secretário comentou um estudo publicado na quarta-feira (21) que mostrou que a CoronaVac reduziu em 41,6% os casos sintomáticos de Covid-19 em idosos com mais de 70 anos no estado de São Paulo. 

“Nenhuma vacina para idosos protege da mesma forma que outras faixas etárias. O estudo em Serrana acabou reduzindo o impacto de mortes, internações e casos na população de forma geral chegando a 95%”, afirmou.

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“Observamos que em outros estudos que fazem análise da mortalidade em termos de impacto da vacinação ele mostra que existe uma redução de resposta na faixa etária de idosos”.

“Temos um olhar para a população de forma geral para o controle da transmissão da doença. Nós passamos de janeiro, com uma média de 65 anos, para maio que passamos para a 56 anos, houve uma redução de internações e mortes”, continuou.

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O secretário disse ainda que, há dez dias a pasta solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) autorização para começar a imunizar crianças e adolescentes.

“Um estudo da China que contempla essa faixa etária mostrou eficácia e estão sendo mandados dados adicionais para a Anvisa. Algumas peças ainda faltam. Mas teremos uma reunião com Butantan e a Anvisa para considerações sobre vacinação de crianças e adolescentes”.

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Gorinchteyn ressaltou que o objetivo para 2021 é terminar a vacinação: “A partir de então poderemos fazer uma nova etapa que se iniciará em janeiro do ano que vem. Elas [datas] são discutidas todas as semanas. Precisamos ter a vacinação plena da população para evoluir e precisamos de muito mais vacinas da Astrazeneca e Pfizer para a vacinação de crianças e adolescentes”

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