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Polícia Federal prende três por ataque hacker ao TSE

Foto: José Cruz/Arquivo Agência Brasil

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Nesta terça-feira (24), a Polícia Federal deflagrou uma operação para desarticular um grupo criminoso por promover um ataque hacker ao site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 1º de junho.

Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, um mandado de prisão preventiva e dois mandados de prisão temporária em São Paulo e Araçatuba.

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De acordo com a PF, não foram identificados elementos que tenham prejudicado a segurança do sistema eleitoral. Com um dos suspeitos presos foram apreendidos R$ 22,5 mil em dinheiro, uma arma de fogo, documentos e mídia eletrônica.

A “Operação Script Kiddie” é resultado de uma investigação iniciada a partir de solicitação do presidente do TSE, o ministro Luis Roberto Barroso. O inquérito foi instaurado depois que uma ação cibernética ilegal foi detectada pelo TSE no mesmo dia em que realizada.

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A apuração aponta que um grupo de hackers brasileiros invadiu o site do tribunal e realizou um deface ou defacement – termo em inglês para identificar ataques realizados para modificar a página de um site na internet. Segundo a PF, o ato pode ser comparado à “pichação de muros e paredes”.

Os envolvidos responderão pelos crimes de invasão de dispositivo informático e de associação criminosa, ambos previstos no Código Penal.

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O termo “script kiddie” é usado em referência a hackers iniciantes que fazem uso de métodos, ferramentas e scripts desenvolvidos por hackers mais experientes, informou a PF.

Esses invasores não possuem conhecimento para programar, codificar e explorar vulnerabilidades sem utilizar ferramentas disponibilizadas na internet.

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