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O jornalista norte-americano Glenn Greenwald, um dos fundadores do The Intercept, que pediu demissão em 2020 do site que atua em solo brasileiro, criticou a cultura do cancelamento. O jornalista compartilhou um post do youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark, que apresenta o Flow Podcast, que também se tornou alvo da militância digital, que levantou debates sobre liberdade de expressão.
“Cultura do cancelamento virou uma caça as bruxas do caralho. Inimigos do dialogo são inimigos da humanidade”, escreveu Monark no Twitter.
Em seguida, Glenn Greenwald comparilhou a publicação do apresentador do Flow e escreveu:
“Em 2016, fundei @TheInterceptBr para se opor ao impeachment de Dilma. Em 2020, quase fui preso por provar que a prisão de Lula foi injusta. Em 2021, defendi uma opinião com a qual alguns da esquerda discordam e me declararam o inimigo. Um campo que não tolera debate é um culto e não importa o quão bravo algumas fiquem, sempre será verdade que a história ensina essa lição: A liberdade de expressão não é uma ferramenta de fascistas e autoritários. É uma ferramenta para *combater* o fascismo. A ferramenta favorita de *todos os autoritários* é censura:”
E não importa o quão bravo algumas fiquem, sempre será verdade que a história ensina essa lição:
A liberdade de expressão não é uma ferramenta de fascistas e autoritários. É uma ferramenta para *combater* o fascismo. A ferramenta favorita de *todos os autoritários* é censura: pic.twitter.com/99Vvo1dgxO
— Glenn Greenwald (@ggreenwald) October 31, 2021
“A pergunta que continuo a fazer, para a qual não consigo ouvir uma resposta, é esta: Em quais instituições a esquerda confia para manter e aplicar o poder de censura? O governo (de Bolsonaro)? Os tribunais? Bilionários? Google? Quem?”, questionou o ex- Intercept.