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Na terça-feira (26), a Procuradoria Geral do Rio de Janeiro (PGE-RJ) e a Controladoria Geral do estado (CGE-RJ) assinaram acordo de leniência com a Odebrecht (agora Novonor) pelo qual a empresa se compromete a desembolsar para o estado, entre pagamentos e desistência de cobranças, cerca de R$ 660 milhões.
O acordo foi assinado pelo procurador-geral do Rio, Bruno Dubeux, pelo controlador-geral do estado, Jurandir Lemos Filho, e pelo diretor superintendente das operações no Brasil, Raul Ribeiro, e a advogada Luciana Levy, ambos da Novonor.
Este foi o 3º acordo de leniência assinado pelo RJ com empresas denunciadas nas investigações dos processos da Lava Jato.
Os três acordos assinados pela PGE e CGE já somam quase R$ 1 bilhão, recuperados para o estado do Rio.
A Odebrecht vai pagar, ao longo dos próximos 23 anos, ao estado R$ 330 milhões decorrentes de restituição de lucro e pagamento de multa pelos ilícitos confessados em contratos de obras de infraestrutura no estado, entre elas o PAC Favelas, o Arco Metropolitano, a obra e a concessão do Maracanã, a construção da Linha 4 do Metrô, e obras de reparos dos estragos provocados pelas enchentes dos rios Muriaé e Pomba, no Norte/Noroeste do estado.
Segundo a Procuradoria, a empresa abriu mão da arbitragem que cobra outros R$ 330 milhões por alegados prejuízos no plano de concessão do Maracanã.
A empresa também oferecerá provas que tornarão possível a anulação do contrato da linha 4 do metrô, propiciando que o estado possa fazer nova licitação para concluir a obra.