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Cruzeiros prorrogam pausa das operações até 18 de fevereiro

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Na tarde desta segunda-feira (31), a Associação Brasileira de Navios de Cruzeiros (Clia) Brasil anunciou a prorrogação da suspensão voluntária das operações nos portos do Brasil até 18 de fevereiro.

Segundo a Clia, no Porto de Santos, no litoral de SP, cinco navios da temporada se encontram fundeados, já preparados para uma eventual retomada das viagens.

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De acordo com a associação, a decisão “tem o objetivo de analisar a evolução do quadro epidemiológico no país, e também, de dar continuidade às discussões necessárias com as autoridades competentes nacionais, estaduais e municipais para a retomada da temporada”.

Conforme a Clia, para a volta dos cruzeiros, de acordo com a Portaria Interministerial nº 666, publicada em 20 de janeiro de 2022, é necessário que todos os estados e municípios que recebem as embarcações estejam de acordo com o retorno das operações, para atender aos trâmites e exigências dos rigorosos protocolos de segurança estabelecidos pela Anvisa.

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“Os cruzeiros são o único segmento que exige, antes do embarque de passageiros e tripulantes, níveis extremamente altos de vacinação e 100% de testes de cada indivíduo. No Brasil, os protocolos exigem que todos os hóspedes estejam com o ciclo vacinal completo, apresentem testes negativos antes do embarque, testagem contínua a bordo, uso de máscaras, distanciamento social e menor ocupação dos navios, entre outros protocolos”, aponta a associação.

A Clia afirma, ainda, que quando os casos são identificados como resultado da alta frequência dos testes a bordo, os protocolos dos navios de cruzeiro ajudam a maximizar a contenção, com procedimentos de resposta rápida, projetados para proteger todos os hóspedes e tripulantes, assim como as comunidades que os navios visitam.

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Além disso, a associação alega que os cruzeiros são o único setor que monitora, coleta e relata continuamente informações de casos diretamente aos órgãos governamentais.

Ela reitera, também, o impacto econômico causado pelo setor na costa brasileira, que tinha previsão de movimentar mais de 360 mil turistas.

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A Clia afirma que continuará trabalhando em conjunto com as autoridades, “guiada pela ciência e pelo princípio de colocar as pessoas em primeiro lugar, com medidas comprovadas, que são adaptadas conforme os cenários e que garantem a proteção da saúde dos passageiros, tripulantes e das comunidades que recebem os cruzeiros”.

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