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A agenda de privatizações e concessões promete continuar movimentando o salão da sede da B3, a bolsa de valores de São Paulo, neste ano. Só em rodovias, são mais de 6 mil quilômetros de estradas federais e estaduais que devem passar para a gestão de empresas privadas em 2022, considerados apenas os projetos que já estão em fase avançada de licitação, com o leilão já agendado ou com o edital prestes a ser publicado.
Entre os trechos, estão tanto rodovias que deixarão pela primeira vez a administração estatal – caso dos 271,5 quilômetros que integram o bloco 3 de concessões rodoviárias do governo do Rio Grande do Sul –, e outras que tiveram seus contratos anteriores vencidos e relicitados, como uma parte dos 3.328 quilômetros que compõem as Rodovias Integradas do Paraná, onde estavam algumas das concessões mais antigas do país
No total, são 7 grandes leilões, alguns deles divididos em mais de um bloco, que deverão somar pelo menos R$ 76 bilhões em investimentos nos próximos 30 anos, tempo padrão de duração dos contratos.
Os investimentos fazem parte das exigências dos editais e devem ser cumpridos pelas concessionárias que arrematarem os lotes, em troca do direito de explorá-los ao longo das próximas décadas.
São recursos que incluem melhoria das pistas, duplicações, construção de viadutos e passarelas, criação de vias marginais e, em alguns casos, como o do trecho norte do rodoanel de São Paulo, no entorno da capital, o término das obras ainda incompletas.
No bloco 3 das rodovias gaúchas a serem concedidas, há até a previsão da construção de 10 quilômetros de ciclovias, exigência até aqui inédita nas concessões do setor.
O maior deles e também um dos mais ambiciosos projetos atualmente em andamento é o conjunto batizado de Rodovias Integradas do Paraná, um agrupamento de diversas rodovias federais e estaduais que cortam o estado e que prevê, sozinho, R$ 44 bilhões em investimentos.
Dividido em seis blocos, o projeto, elaborado em conjunto pelo governo estadual e federal, está atualmente na fase de avaliação pelo Tribunal de Contas da União (TCU), com edital e leilão previstos para estarem concluídos até o segundo trimestre.
*Com informações de CNN Brasil