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Servidores do Banco Central entram em greve por tempo indeterminado

Foto: Divulgação

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Os servidores do Banco Central (BC) iniciaram uma greve por tempo indeterminado nesta sexta-feira (1º). Por meio de nota, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) alerta que serviços como Pix podem ser impactados pela greve, já que não se encontram no escopo da lei dos serviços essenciais.

No começo da semana, Fabio Faiad, presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), disse que “todos os setores do banco podem ser prejudicados” com a paralisação por tempo indeterminado.

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Em uma nota publicada nesta sexta-feira (1º), o BC afirmou que “tem planos de contingência para manter o funcionamento dos sistemas críticos para a população, os mercados e as operações das instituições reguladas, tais como STR, Pix, Selic, entre outros”.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, também havia informado que a instituição tem planos de contingência. “Respeito o direito dos funcionários. Eu sei que eles têm um enorme senso de responsabilidade e que temos esquemas de contingência caso algo mais severo aconteça”, disse durante entrevista do Relatório Trimestral de Inflação, na semana passada. Campos Neto saiu de férias nesta quinta-feira (31).

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Nos últimos dias, a categoria realizou uma série de protestos com paralisações pontuais, o que começou a gerar problema na coleta e divulgação de indicadores e dados financeiros.

A pesquisa semanal Focus, realizada pelo BC, por exemplo, está sendo divulgada com 90 minutos de atraso.

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Na segunda-feira, o BC informou que as notas mensais do setor externo, crédito e contas fiscais – que deveriam ser publicadas nesta semana – não seriam divulgadas, sem nova data.

Os trabalhadores pedem reajuste salarial de 19,9% e uma reestruturação de carreira. A paralisação foi aprovada em assembleia no dia 28 de março, com a participação de 1.300 servidores, dos quais 90% votaram a favor da greve, segundo o sindicato.

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