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Não houve acordo na primeira reunião desta terça-feira (05) entre os servidores do Banco Central (BC) que estão em greve desde a última sexta-feira (1º) e o secretário de Gestão de Desenvolvimento e Pessoal, Leonardo Sultani, do Ministério da Economia.
Os grevistas exigiram uma proposta imediata de reajuste salarial. A categoria reivindica um aumento de 26,3% referente à inflação de 2019 a 2022, além da reestruturação de carreiras, que afirma não ter impacto financeiro.
“A reunião de hoje não trouxe a apresentação de uma proposta oficial por parte do Governo. Como não houve proposta oficial, a nossa resposta vai ser a manutenção e a intensificação da greve”, informou o presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad.
A cobrança de reajuste teve início depois da disposição do governo federal de usar R$ 1,7 bilhão do Orçamento de 2022 para aumento salarial apenas para categoriais policiais, e não para todo o funcionalismo público.
Depois de semanas de paralisações parciais, a greve por tempo indeterminado foi aprovada em assembleia geral do Sinal.
Há a ameaça de interrupção parcial de serviços sem garantia de essenciais por lei, como o PIX e a distribuição e moedas e cédulas.
A divulgação de taxas e índices econômicos também deve ser prejudicada. O Boletim Focus, que toda segunda-feira traz uma análise financeira do mercado, não foi entregue nesta semana.
Devem ser afetados, ainda, o monitoramento e a manutenção do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e da mesa de operações do Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab).
A categoria também iniciou um movimento de renúncia a cargos em comissão em funções de gerência e assessoramento. Dos mil cargos comissionados, 750 já foram entregues e estão pendentes de publicação no Diário Oficial da União.