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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) prevê um gasto de até R$ 50 milhões em segurança armada pelos próximos dois anos e meio – período que inclui as eleições de outubro. A Corte abriu uma licitação no valor de R$ 3 milhões para contratar segurança privada em tempo integral.
Segundo o jornal o Estado de S. Paulo, o montante se soma a outros R$ 47 milhões já previstos para a garantia da vigilância do prédio do TSE e da segurança de seus outros ministros — a Corte é composta ainda de membros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do STJ (Superior Tribunal de Justiça).
O serviço contratado abrange despesas com proteção privada em residências de ministros, vigilantes armados nas dependências da Corte e grades de metal.
Em 2017, a Corte fechou um contrato de R$ 16 milhões com a empresa que fez a vigilância armada do tribunal até o início deste ano. Desde então, o custo anual do tribunal com segurança privada se manteve, o que equivale a uma despesa mensal de R$ 1,3 milhão.
Segundo o veículo, a cúpula do TSE argumenta que a despesa tem “o objetivo de mitigar a possibilidade de ações adversas contra as autoridades”. O termo de referência da licitação justifica a abertura do procedimento como forma de “elevar o nível de proteção pessoal dos ministros juristas do TSE, prevenindo possíveis ameaças à integridade física” desses magistrados.