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Nesta manhã (17), a Polícia Federal (PF) realiza uma ‘megaoperação’ contra um esquema de corrupção, fraudes a licitações, evasão de divisas e lavagem de dinheiro implementado por organização criminosa através da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
De acordo com o site g1, entre os investigados estão: membros da família Simonsen, fundadores da FGV e parentes do ex-ministro da Economia Mario Henrique Simonsen (1935-1997), como Ricardo Simonsen, MariaI Inês Norbert Simonsen e Rafael Norbert Simonsen.
Cerca de 100 policiais cumprem 29 mandados de busca e apreensão, dos quais 23 mandados no Rio e três em São Paulo, expedidos pela 3ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro.
Também foram emitidas ordens de sequestro e cautelares restritivas.
De acordo com a PF, a operação “Sofisma” teve início com as investigações em 2019 após informações de que a instituição era utilizada por órgãos federais e por vários outros órgãos estaduais para fabricar pareceres que mascaravam o desvio de finalidade de contratos que resultaram em pagamento de propinas, funcionando como um verdadeiro “biombo legal”.
A PF afirmou ainda que a FGV também “superfaturava contratos realizados por dispensa de licitação e era utilizada para fraudar processos licitatórios, encobrindo a contratação direta ilícita de firmas indicadas por agentes públicos, de empresas de fachada criadas por seus executivos e fornecendo, mediante pagamento de propina, vantagem a concorrentes em licitações coordenadas por ela”.
Os envolvidos, através da fundação, superfaturavam, de acordo com a PF, contratos realizados por dispensa de licitação e fraudavam “processos licitatórios, encobrindo a contratação direta ilícita de empresas indicadas por agentes públicos, de empresas de fachada criadas por seus executivos e fornecendo, mediante pagamento de propina, vantagem a empresas que concorriam em licitações coordenadas por ela”.
Em seguida, ocorriam lavagem de dinheiro, evasão de divisas e de ilícitos fiscais com o envio dessa verba para offshores em paraísos fiscais como Suíça, Ilhas Virgens e Bahamas. No Brasil, também são usadas empresas de fachada.
As penas dos fatos investigados podem chegar a quase 90 anos de prisão.