Quênia Gabriela Oliveira Matos de Lima, de dois anos, foi morta na quinta-feira (9) em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, após ser torturada. A criança deu entrada numa unidade de saúde já sem vida e com sinais de violência. O pai da criança e a madrasta, suspeitos de terem cometido o crime, foram presos em flagrante.
A mãe biológica da criança teria deixado a menina sob a guarda do pai desde os 3 meses de vida, após o acusado ter se recusado a pagar pensão. Além disso, testemunhas disseram que em reuniões de família a criança aparecia com hematomas pelo corpo.
De acordo com a Polícia Civil, a menina morreu após ter sofrido cerca de 59 lesões corporais. Segundo a polícia, além de ter sido torturada, a criança apresentava sinais de abuso sexual.
Ainda conforme a pólica, a criança passou mal e foi encaminhada para a Clínica da Família Hans, no mesmo bairro, mas já chegou ao local sem vida. Durante o atendimento, a equipe médica percebeu que a vítima havia sido agredida violentamente.
A delegada Márcia Helena Julião, titular da 43ª DP (Guaratiba), abriu um novo inquérito para apurar a conduta de parentes de Quênia Gabriela Oliveira Matos de Lima.
Marcos Vinícius Lino, de 28, nega as agressões e alega que tudo “é um erro”. Já Patrícia André Ribeiro, de 22, diz que a enteada se machucou caindo.
Ambos foram transferidos para a Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio, e passarão por audiência de custódia.
