O Bioma Amazônico foi o que mais sofreu com as queimadas nos 2 primeiros meses de 2023, sob o Governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dados foram divulgados hoje (13) pelo Monitor do Fogo, iniciativa do MapBiomas em parceria com o Ipam.
Com 487 mil hectares atingidos pelas queimadas, a área amazônica representa 90% de tudo o que queimou no país no 1º bimestre.
De acordo com o levantamento, entre os Estados em todos os biomas, Roraima foi o que mais queimou nos meses de janeiro e fevereiro. Foram 259 mil hectares, ou 48% de toda a área queimada no Brasil, aponta o MapBiomas.
Roraima, Mato Grosso e Pará concentram 79% do fogo ocorrido no Brasil no período.
As formações campestres foram as mais afetadas, segundo os dados: na Amazônia, os 266 mil hectares que pegaram fogo entre janeiro e fevereiro de 2023 eram desse tipo de vegetação, ou 55% da área queimada no bioma; no Brasil, a proporção chega a 84%.
A pesquisadora no Ipam responsável pelo Monitor do Fogo, Vera Laisa Arruda, afirmou que o principal fator para as queimadas na Amazônia nesse período é a ocorrência do fogo em formações campestres.
