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Nesta quinta-feira (1), a Polícia Federal abriu um inquérito para apurar possível espionagem feita pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A ação foi determinada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB).
O órgão confirmou que usou um programa secreto com capacidade para monitorar 10 mil pessoas por ano simultaneamente, sem autorização judicial. As informações foram reveladas pelo jornal O Globo e confirmadas pela agência.
Desenvolvido pela empresa israelense Cognyte (ex-Verint), o software foi comprado por R$ 5,7 milhões da firma de Israel, com dispensa de licitação, no final do governo Michel Temer (MDB).
Durante o período em que as irregularidades teriam ocorrido, entre 2019 e 2021, a Abin era vinculada ao GSI, Gabinete de Segurança Institucional, comandado pelo então ministro, General Augusto Heleno.
Confirmada pela Abin, a prática levantou questionamentos, inclusive entre os próprios integrantes do órgão já que a Abin não possui autorização legal para acessar dados privados de cidadãos.