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Na manhã desta quarta-feira (3), funcionários da Fundação Casa iniciaram greve por não chegarem a um acordo de reajuste salarial com o governo de SP. Tarcísio de Freitas (Republicanos ofereceu reajuste de 6% nos salários, mas os trabalhadores discordaram do valor e mantiveram o plano de greve.
A proposta de greve foi votada no último sábado (29) pelo Sitsesp, sindicato dos funcionários que trabalham nas unidades onde ficam internados os menores infratores no estado de São Paulo.
A Secretaria da Justiça e Cidadania, chefiada pelo secretário Fábio Prieto no governo de Tarcísio, é responsável pela Fundação Casa. Em nota, a pasta disse que fez três reuniões neste ano com representantes dos funcionários antes de apresentar a proposta de reajuste.
Segundo o posicionamento, a Fundação concedeu 18,91% de reajuste para os servidores entre 2018 e 2022. O governo diz que o reajuste incluiu os benefícios do vale-refeição, auxílio-creche e auxílio-funeral.
“Entre 2018 e 2022, a Fundação Casa concedeu 18,91% de reajuste para os servidores, incluindo os benefícios do vale-refeição, auxílio-creche e auxílio-funeral. O vale-alimentação, por sua vez, teve elevação 45,42% no mesmo período”, afirma o governo de São Paulo.
O governo de SP obteve liminar no Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), que concedeu para que 80% do efetivo de servidores de cada área de atuação permaneçam em seus postos de trabalho para não prejudicar o funcionamento do sistema socioeducativo do estado.