Começa, nesta quinta-feira (4), a greve dos professores das escolas públicas do Distrito Federal. A paralisação foi aprovada em assembleia geral realizada na quarta-feira passada, quando a categoria entrou em estado de greve.
De acordo com o Sindicato dos Professores do Distrito Federal, os trabalhadores pedem a reestruturação da carreira do magistério, o que inclui reajuste salarial e condições de trabalho adequadas.
Cléber Soares, diretor de imprensa do Sinpro, destaca que a revisão da carreira na capital federal ocorreu pela última vez em 2012 e que, pela primeira vez desde que foi criado o piso nacional da categoria, uma parcela de professores do DF está recebendo abaixo desse rendimento.
O representante do Sinpro explica como será a mobilização dos professores nos próximos dias.
Cléber Soares, do Sinpro, afirma ainda que a greve é o último recurso e que os professores tem pressa por uma solução.
Nessa terça-feira, o governador Ibaneis Rocha sancionou reajuste de 18% para servidores do Distrito Federal. O aumento linear será pago em três etapas, com pagamento de 6% a cada ano, chegando ao total proposto em 2025.
De acordo com o Sinpro, esse reajuste não corrige a defasagem da carreira de professor que atualmente ocupa a penúltima colocação no ranking de remuneração dos profissionais com nível superior do Distrito Federal.
Nós tentamos contato com a Secretaria de Educação para saber um posicionamento sobre a greve dos professores, mas não obtivemos retorno até o fechamento desta edição.
