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Na segunda-feira (12), o assessor especial da presidência da Anvisa, Paulo César Nascimento da Silva, foi preso dentro do complexo da agência em Brasília. Ele ocupava a função desde agosto de 2019.
O assessor tinha cargo comissionado e atuava nas relações governamentais. Ele era visto com frequência no Congresso Nacional.
Paulo César Nascimento da Silva foi exonerado das funções após a prisão.
O mandado de prisão do agora ex-assessor foi expedido pela Vara de Execuções Penais do DF no dia 7 de junho.
A Polícia Civil confirmou ao site g1 que “a ocorrência com a natureza cumprimento de mandado de prisão, realizada na segunda, pela DCPI – Divisão de Capturas e Polícia Interestadual”.
Até o fim da tarde desta terça (13), Paulo César Nascimento da Silva continuava detido na carceragem da sede da Polícia Civil do DF.
A Anvisa confirmou a prisão ao site, mas não deu detalhes do motivo.
O órgão informou que os policiais tiveram apoio da administração, mas alegou que a agência “não dispõe e não teve ciência de maiores detalhes, tampouco foi documentalmente notificada, provavelmente em face de aspecto processual personalíssimo, envolvendo o referido colaborador”.
A nota diz ainda que “as informações inicialmente obtidas dão conta de condutas e/ou fatos ocorridos em período anterior ao exercício do cargo na Agência”.
Confira a nota da Anvisa na íntegra:
“Em relação ao fato mencionado, ocorreu no dia de ontem a prisão de ocupante de cargo comissionado, nas dependências desta autarquia. Os agentes policiais receberam integral apoio da administração. Ato contínuo, inclusive para preservar a institucionalidade dos cargos exercidos no âmbito desta autarquia, o colaborador em referência foi exonerado. A administração não dispõe e não teve ciência de maiores detalhes, tampouco foi documentalmente notificada, provavelmente em face de aspecto processual personalíssimo, envolvendo o referido colaborador. As informações inicialmente obtidas dão conta de condutas e/ou fatos ocorridos em período anterior ao exercício do cargo na Agência. A Anvisa permanece à disposição das autoridades, para prestar quaisquer informações necessárias, no melhor interesse da Justiça”.