Nesta segunda-feira (31), o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, designou três promotores de Justiça da Baixada Santista, juntamente com o Grupo de Atuação Especial de Segurança Pública (GAESP), para instaurar procedimentos com o propósito de analisar as ações da Polícia Militar que resultaram em pelo menos oito mortes durante a Operação Escudo, desencadeada após o assassinato do soldado Patrick Bastos Reis em uma comunidade do Guarujá.
Segundo o PGJ, o trabalho conjunto dos promotores permitirá conduzir a investigação de maneira adequada, esclarecendo se as forças de segurança cometeram delitos em resposta à morte do policial. Além disso, a morte do policial militar também será objeto de investigação, e o responsável será responsabilizado de acordo com a lei, seguindo o devido processo legal.
Na noite desta segunda-feira (31), mais duas pessoas foram mortas por policiais militares em Guarujá, elevando o número total de mortos — que, de acordo com a Polícia Civil, teriam entrado em confronto com os agentes — para dez.
Desde a última sexta-feira (28), a cidade de Guarujá está sob o alvo da Operação Escudo, iniciada após o assassinato do soldado Patrick Bastos Reis, da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar). O objetivo é investigar o homicídio e prender os responsáveis pelo crime.
O principal suspeito de ter matado o policial Patrick Bastos Reis foi preso na zona sul de São Paulo, na noite deste domingo (30). O homem, batizado pela polícia de “sniper do tráfico”, foi identificado como Erickson David da Silva, também conhecido como Deivinho. Além dele, duas pessoas foram presas sob suspeita de participação na morte do policial.
