Brasil

Troca de mensagens entre autoridades da PMDF são expostas: “Afasta Xandão”

(PGR)

O comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Klepter Rosa Gonçalves, divulgou um áudio em que se referia ao ministro Alexandre de Moraes como “vagabundo” e defendia um golpe militar. Essas mensagens foram registradas na denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O comandante-geral foi alvo de uma operação conduzida pela Polícia Federal, que investiga as ações da cúpula da PM do Distrito Federal durante os atos ocorridos em 8 de janeiro. Em um dos diálogos, compartilhados dois dias antes do segundo turno das eleições de 2022, o comandante-geral, coronel Klepter Rosa Gonçalves, atribuiu falsamente a Ciro Gomes áudios em que se falava em afastamento de “Xandão”, referindo-se ao ministro do STF Alexandre de Moraes, que agora decretou a prisão de ambos.

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Segundo os áudios, na hora da confirmação da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva para a Presidência da República, seria “restabelecida a ordem, se afasta Xandão, se afasta esses vagabundos e ladrões dessa quadrilha”. Além disso, afirmou que não admitiria que o Brasil voltasse ao poder sob a liderança de Lula, chamando-o de “vagabundo, marginal, criminoso e bandido”.

 

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A PGR revelou que os oficiais da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) trataram com deboche e risos as informações sobre os atos de vandalismo ocorridos em 8 de janeiro. Segundo o órgão, a alta cúpula da corporação estava presente em grupos de mensagens e recebia informações de infiltrados nos acampamentos localizados em frente ao Quartel-General do Exército, além de contar com a inteligência da própria PMDF.

Em uma das mensagens, um informante destacou que os extremistas estavam “preparados para a guerra mesmo” e que não iriam recuar de forma alguma. Segundo ele, as coisas estavam mais sérias do que muitos brasileiros imaginavam.

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Essa informação foi repassada para dois alvos da operação, o coronel Marcelo Casimiro e o coronel Klepter Rosa, que atualmente é o comandante-geral da PMDF. Ao receber a mensagem, Casimiro simplesmente respondeu: “Vai dar certo.”

Troca de mensagens entre integrantes da PMDF

O documento conclui que os órgãos de inteligência da PMDF emitiram “dezenas de alertas que chegaram ao conhecimento de todos os oficiais de alta patente denunciados”.

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“Nesses termos, não houve ‘apagão de inteligência’. Os denunciados receberam abundantes informações em diversos grupos de comunicação, inclusive com agentes infiltrados nos acampamentos, para monitorar a proporção dos atos e a organização dos seus integrantes”, diz a denúncia da PGR.

“Nota-se que a inteligência da PMDF/DOP já tratava o ato como ‘Tomada pelo Povo’, a demonstrar que a Polícia Militar já reconhecia as intenções explícitas do evento”, diz outro trecho do relatório da PGR.

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A Polícia Federal (PF) realizou na manhã desta sexta-feira (18) uma operação contra integrantes da cúpula da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) por suspeita de omissão nos atos extremistas de 8 de janeiro. Cinco oficiais da PMDF foram presos preventivamente, e outros dois alvos já estavam detidos. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão. A operação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Os alvos da operação são suspeitos de não terem agido para impedir os atos extremistas de 8 de janeiro, que resultaram em invasão do Congresso Nacional e em ataques a prédios públicos. A PF investiga se os oficiais da PMDF deixaram de cumprir seu dever de proteger a democracia e a ordem pública.

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