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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou um casal por manter uma mulher em condições análogas à escravidão por 33 anos em São Paulo (SP). A vítima, hoje com 70 anos, prestava serviços domésticos à família no Brás, Centro da capital paulista, e em uma loja do casal no mesmo bairro.
Segundo o MPF, a mulher não recebia salários, nem tinha os demais direitos trabalhistas. Também cumpria jornadas exaustivas, vivia em condições precárias na casa dos empregadores e chegou a sofrer agressões físicas e constrangimentos morais.
A denúncia foi feita em julho de 2022, após a vítima ser resgatada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). No entanto, a situação já era conhecida pelo poder público há oito anos, quando uma denúncia anônima foi feita à Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos.
Em depoimento às autoridades, o casal negou as acusações e afirmou que considerava a mulher uma “pessoa da família”. No entanto, o MPF afirma que alegações desse tipo não são justificativas para o descumprimento de direitos trabalhistas.