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O ministro Alexandre de Moraes determinou a libertação de Max Guilherme Machado de Moura, que estava preso desde maio sob suspeita de envolvimento em um suposto esquema de fraude relacionado a cartões de vacinação. Max, ex-assessor de Jair Bolsonaro, será submetido ao uso de tornozeleira eletrônica, deverá permanecer em Brasília e comparecer semanalmente perante a Justiça. Além disso, ele está proibido de manter contato com os demais investigados.
A decisão do ministro Moraes foi baseada na alegada necessidade de cuidar dos filhos do ex-policial militar. Max era um dos colaboradores mais próximos de Bolsonaro, mantendo uma relação que remonta aos tempos em que o presidente era deputado federal. Antes de sua prisão, o ex-assessor teve suas contas nas redes sociais suspensas devido a ataques direcionados ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Max estava preso no âmbito das investigações que apuram um grupo suspeito de inserir informações falsas sobre a vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. O ex-policial militar fez parte do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e acompanhou Bolsonaro desde sua época como deputado federal.