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Usina de Sertãozinho (SP) é invadida e máquinas são incendiadas

Foto: Reprodução/Redes sociais

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Na noite de sábado (30), três colhedoras de cana, um caminhão e um trator da Agropecuária Iracema, uma usina de cana-de-açúcar em Sertãozinho (SP), foram incendiados. O vigia da empresa foi rendido e agredido por quatro homens encapuzados.

A suspeita é de que o crime tenha sido uma retaliação por uma decisão da Justiça que obriga a desocupação de ranchos instalados em uma Área de Preservação Permanente (APP) às margens do Rio Pardo, próximo à usina.

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De acordo com a polícia, os criminosos invadiram a usina por volta das 19h40. Dois deles estavam armados com pistola e espingarda e ameaçaram o vigia, que foi amarrado e arrastado para uma área longe da usina.

O vigia contou que ouviu explosões e fugiu para um canavial. Ele foi resgatado horas depois, após pedir socorro para um funcionário da empresa que passava pelo local.

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A vítima também afirmou que os criminosos teriam dito que “já que iam derrubar os ranchos deles, eles também iriam dar prejuízos para a usina”.

A Agropecuária Iracema lamentou o ocorrido e informou que a medida é fruto do cumprimento de uma Ação Civil Pública.

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“A empresa sofreu atos de vandalismo em relação a equipamentos e lavoura canavieira, bem como agressão física e psicológica contra seus colaboradores. Os autores de tais atos afirmaram se tratar de resposta dos rancheiros às medidas de desocupação de Áreas de Preservação Permanente para adequações ambientais às margens do Rio Pardo, fato este a ser apurado pelas autoridades. A empresa lamenta profundamente o ocorrido e reitera que as medidas em tais áreas são fruto do cumprimento de Ação Civil Pública”, diz a nota.

Na sexta-feira (29), uma decisão da juíza Mariana Tonoli Angeli, da 1ª Vara da Fazenda de Jardinópolis (SP), obrigou a desocupação e a demolição dos ranchos instalados em uma APP às margens do Rio Pardo em Jardinópolis e Sertãozinho. No local, vivem, pelo menos, 800 famílias.

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A decisão da juíza Mariana Angeli foi proferida após uma ação civil pública movida pelo Ministério Público. Em junho, os ranchos em Jardinópolis começaram a ser demolidos, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) chegou a suspender a desocupação uma semana depois.

Os ranchos que ficam em Sertãozinho também tinham uma liminar que suspendia a demolição deste lado do rio. No entanto, a juíza Mariana Angeli entendeu que seria desnecessário aguardar o trânsito em julgado e determinou a demolição de todos os imóveis no prazo de dez dias.

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O impasse já dura mais de 20 anos, começou em 2000 com a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmada entre Ministério Público e Usina Santo Antônio S/A, até então proprietária da área, e teve desdobramentos nos últimos meses.

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