Brasil

Proibição de celulares no Aeroporto de Guarulhos causa protestos de funcionários terceirizados

(Divulgação)

Funcionários de empresas terceirizadas que prestam serviço no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, protestaram contra a proibição do uso de celulares nas áreas de carga e descarga dos terminais, durante a jornada de trabalho.

O ato começou às 3h da manhã e os trabalhadores disseram que foram obrigados a assinar um documento sobre a restrição, apesar de não concordarem com a decisão da Receita Federal, tomada após a troca de malas com droga que levou duas brasileiras a serem presas erroneamente na Alemanha.

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A proibição do uso de celulares nessas áreas foi motivada pelo caso das brasileiras que ficaram presas na Alemanha porque traficantes de drogas trocaram a etiqueta da bagagem.

Os empregados terceirizados relataram que precisam se comunicar com familiares durante a jornada de trabalho, já que têm mães, pais e crianças em idade escolar em casa. Eles também citaram possíveis emergências que podem surgir e que, sem o uso do aparelho celular para comunicação, ficam sem informações das famílias.

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Durante o protesto, os trabalhadores andaram por várias áreas dos terminais de Guarulhos gritando palavras de ordem como “somos trabalhadores, não bandidos” e pedindo a revisão da norma.

Por meio de nota, a concessionária GRU Airport, que administra o Aeroporto Internacional de São Paulo, informou que “devido à paralisação de parte dos trabalhadores terceirizados que prestam serviço no pátio e à greve de metrô e CPTM, nesta terça-feira (03/10), foi iniciada a operação em contingência conforme protocolo pré-definido”.

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Passageiros relataram nas redes sociais que os protestos têm atrasado a entrega de malas e bagagens durante a manhã. A concessionária orienta os passageiros a procurarem as companhias aéreas para informações sobre status dos voos.

O caso levou o aeroporto a mudar os procedimentos na área interna do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. A novidade vai vigorar a partir do mês que vem.

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