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A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) tentam mais uma vez prender Luis Antonio da Silva Braga, mais conhecido como “Zinho”, que é o chefe da maior milícia do Estado.
Zinho e 11 comparsas são alvo de mandados de prisão na Operação Dinastia 2, deflagrada pela PF nesta terça-feira (19). Até o momento, 5 pessoas haviam sido presas e Zinho era procurado.
Na primeira fase da operação, em agosto do ano passado, 8 pessoas foram presas pela PF.
De acordo com a organização, o foco nesta 2ª fase da operação da PF é desmantelar o núcleo financeiro do grupo paramilitar.
Os mandados de hoje foram expedidos pela 1ª Vara Criminal Especializada em Organização Criminosa do RJ.
O Grupo de Investigações Sensíveis (Gise/PF), a Delegacia de Repressão a Drogas (DRE/PF) e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) afirmam terem identificado “toda a estrutura de imposição de taxas ilegais a grandes empresas e a pequenos comerciantes locais” e as contas correntes onde eram depositadas.
“Durante as investigações foi possível identificar e individualizar os personagens que compõem toda a cadeia de ocultação dos valores provenientes da arrecadação espúria por parte dos paramilitares”, disse a PF sobre a operação.