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Na noite de quarta-feira (20), a Polícia Civil de Goiás prendeu a advogada Amanda Partata, suspeita de matar o ex-sogro Leonardo Pereira Alves e a mãe dele, Luzia Alves, envenenados, em Goiânia.
O caso aconteceu no domingo (17) e está sendo investigado pela Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH).
Ao comentar sobre a prisão de Partata, o delegado Carlos Alfama declarou que se trata de um “caso complexo e que envolve até um grau de psicopatia”: “O caso é bem complexo, envolve um grau de psicopatia. Vamos ouvir novamente a Amanda, porque existem detalhes relevantes, inclusive de outros crimes relacionados à investigada. O que nós adiantamos é que, de fato, se trata de um duplo homicídio por envenenamento”.
De acordo com o delegado, a investigada será ouvida novamente para que seja totalmente esclarecido como o duplo homicídio foi executado.
O advogado da família das vítimas disse ao site g1 que Amanda teve um relacionamento íntimo com o filho de Leonardo por cerca de 3 meses.
Mas que, de acordo com a defesa, o rapaz decidiu terminar a relação amigavelmente, há 2 meses.
Segundo o advogado da família, a mulher teria alegado que está grávida do rapaz e, por isso, continuava frequentando o ambiente familiar, apesar de já não ser mais a companheira do filho de Leonardo.
“Quando ela falou que estava grávida e mandou um exame, ele [ o filho de Leonardo ] disse que ia assumir, a família toda acolheu […] O que nós não conseguimos entender é porque alguém iria querer matar o pai do próprio filho, ou o avô, realmente deve ser alguma psicopatia”, afirmou o advogado Luís Gustavo Nicoli.