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Justiça nega soltura de advogada suspeita de matar ex-sogro e mãe dele envenenados

(Divulgação)

A Justiça de Goiás negou, no último sábado (23), o pedido de habeas corpus feito pela defesa da advogada Amanda Partata Mortoza, 31 anos, suspeita de envenenar o ex-sogro e a avó do ex-namorado em Goiânia no último domingo (17).

A decisão foi do desembargador Silvânio Divino de Alvarenga, que atua no plantão da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO). O magistrado considerou que Amanda agiu com “total desprezo” e “crueldade”.

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“Não podemos perder de vista, que a paciente possui um total desprezo para com a vida humana. Inclusive, as vítimas eram pessoas do seu convívio, o que evidencia a sua crueldade”, escreveu o desembargador na decisão.

Os advogados da defesa de Amanda ainda alegaram que a prisão foi ilegal, pois não seguiu as normas constitucionais. Eles também afirmaram que a manutenção da prisão não preenche os requisitos da lei, pois Amanda foi presa em “período noturno, quando se encontrava internada em unidade hospitalar.”

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Amanda foi presa no dia 20 de dezembro e está na Casa do Albergado, em Goiânia.

O caso

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A advogada é apontada pela Polícia Civil como a responsável por envenenar o ex-sogro, Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Alves, de 86.

Para a polícia, a motivação do crime seria “o sentimento de rejeição que Amanda teve no relacionamento”. No total, a acusada e o filho da vítima namoraram por 45 dias, quando a relação chegou ao fim, em 3 de agosto.

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Após o término, o filho de Leonardo chegou a pedir que ela mantivesse menos contato com seus familiares, porque se sentia “incomodado”.

Acusada mantinha boa relação com a família do ex-namorado, mas eles não sabiam que ela não estava mais grávida. Segundo o delegado Carlos Alfama, já está “verificado que ela não está grávida há algum tempo”, embora diga que “ainda” está à espera do filho e “finja vômito por enjoo”.

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A polícia investiga se em algum momento Amanda de fato esteve gestante do ex-namorado, porque há “indícios” de que os exames apresentados “foram falsificados”.

A advogada também nunca aceitou o fim do relacionamento. Em agosto, ela já ameaçava o ex-namorado e seus familiares.

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Amanda Partata deve ser indiciada por duplo homicídio qualificado, por motivo torpe, com a qualificadora de envenenamento. A polícia ainda averigua se ela será denunciada por tentativa de homicídio no caso do avô do ex-namorado, que estava no local, mas não ingeriu os alimentos que a acusada levou.

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