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STF esclarece que detento não relacionado aos ataques de 8 de janeiro morreu na Papuda

(Divulgação)

O Supremo Tribunal Federal (STF) esclareceu que o detento que morreu na semana passada devido a meningite na Penitenciária da Papuda, em Brasília, não estava relacionado aos eventos de 8 de janeiro de 2023. A Corte tomou conhecimento da situação após publicações em redes sociais, que insinuavam que o tribunal era culpado pela morte.

A matéria que abordava o óbito esclarecia que o homem estava cumprindo pena desde 2017, por outro crime, e não tinha relação com os ataques às sedes dos Três Poderes.

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O STF enfatiza a importância de checar as informações antes de compartilhá-las, especialmente aquelas que parecem alarmistas ou conspiratórias.

Até o momento, a Corte proferiu 30 condenações, com penas variando de 3 anos de detenção em regime aberto a 17 anos de prisão em regime inicial fechado. Foram recebidas 1.354 denúncias da Procuradoria-Geral da República. Atualmente, apenas 66 pessoas permanecem presas, dentre as mais de duas mil detidas. Desse total, 8 são condenados, 33 são acusados de execução dos crimes e 25 são acusados de financiamento ou incitação.

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Eis a íntegra da nota de esclarecimento do STF:

Ao contrário do que afirmam postagens em redes sociais, o detento que faleceu na semana passada vítima de meningite na penitenciária da Papuda, em Brasília, não era um dos presos pelos atos do dia 8 de janeiro de 2023.

No post, uma mulher afirmou em tom conspiratório: “Mais uma morte para conta de quem? Tomara que essa família processe o governo. Eles estão fazendo isso para calar quem esteja fazendo manifestação política”, afirmou.

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No entanto, a reportagem utilizada por ela para falar sobre a morte afirmava que o homem cumpria pena desde 2017, antes dos atos de 2023. E o texto não trazia nenhuma relação com os ataques às sedes dos Três Poderes.

O STF alerta para a importância de não repassar informações publicadas em locais não confiáveis e com dados alarmistas ou teorias conspiratórias.

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Dos mais de 2 mil detidos por depredação e atos golpistas em 8 de janeiro de 2023, atualmente cerca de 70 pessoas – entre investigados por financiamento e réus já condenados – seguem presos. A maioria responde a processo em liberdade. As prisões são periodicamente reavaliadas, conforme prevê a legislação.

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