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Em live realizada no domingo (28), o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus filhos Flávio, Eduardo e Carlos anunciaram a criação de uma plataforma de treinamento para candidatos, lideranças locais e apoiadores que desejam participar das eleições municipais em outubro deste ano.
O treinamento, intitulado Ação Conservadora, inclui módulos sobre como se eleger sem recursos financeiros, como ter sucesso nas redes sociais, como trabalhar nos bastidores, como ser uma liderança local e como desfazer as mentiras da esquerda.
A live, que foi gravada em Angra dos Reis (RJ), também contou com críticas de Bolsonaro ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao regime venezuelano e ao sistema de votação eletrônico brasileiro.
Durante a live, Bolsonaro ironizou as audiências das transmissões realizadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chamadas de “Conversa com o presidente”. Ele declarou que o petista precisa parar de mentir e de citar o governo anterior durante suas transmissões ao vivo.
“É preciso falar a verdade. Mentir não leva a lugar nenhum”, afirmou Eduardo. “[É necessário] falar do seu governo, em vez de ficar criticando Jair Bolsonaro. Parece até que, quando Lula vai dormir, em vez de dizer ‘eu te amo’ para a esposa, ele diz ‘Bolsonaro’. A live brocha. Vai lá para baixo”, completou.
Bolsonaro também rebateu acusações nas redes sociais de que estaria relacionado ao assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco. Outros temas criticados incluíram os regimes ditatoriais da Venezuela e da Nicarágua, a operação contra o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e as suspeitas sobre a existência de uma “Abin paralela”.
“Por que eu me interessaria em saber se o senhor Gilmar Mendes estava reunido com o Ciro [Nogueira]?”, questionou Bolsonaro, referindo-se a declarações do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, de que suspeitava estar sendo espionado.
No início da transmissão, Bolsonaro citou ainda o sistema de votação da Venezuela, onde a urna eletrônica imprime um comprovante do voto. “Nesse plebiscito que vimos há poucas semanas, que teve a iniciativa do presidente [Nicolás] Maduro, teve o voto impresso ao lado da urna eletrônica. […] E ele pegava aquele voto, ao se dirigir à urna, falava ‘olha, aqui o voto é eletrônico, mas tem o papel também, diferente de outros países’”, disse Bolsonaro.