Brasil

Justiça do Rio mantém prisão de PM que matou homem à queima-roupa na Maré

A Justiça do Rio de Janeiro manteve a prisão do cabo da Polícia Militar Carlos Eduardo Gomes Reis, acusado de matar o ajudante de pedreiro Jefferson de Araújo Costa à queima-roupa durante um protesto na Avenida Brasil, na quinta-feira (8). A decisão foi tomada em audiência de custódia nesta sexta-feira (9).

O juiz Diego Fernandes Silva Santos concordou com a argumentação do Ministério Público de que há elementos para tipificar o crime como homicídio qualificado, que é considerado mais grave do que o homicídio culposo, pelo qual Reis foi preso em flagrante. O MP ainda vai finalizar a denúncia do caso.

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Na decisão, o juiz cita que há o perigo da liberdade devido à gravidade do crime e à periculosidade do agente. “A gravidade concreta do crime e periculosidade do agente justificam a necessidade de decretação do encarceramento cautelar noticiado, como garantia da ordem pública”, diz o juiz.

O homicídio qualificado é considerado um crime hediondo, com penas mais severas em relação ao homicídio simples. Na sua decisão, o juiz destacou a gravidade dos fatos e o perigo que o acusado representa à ordem pública, justificando a manutenção da prisão cautelar.

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O caso ganhou notoriedade após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando o policial militar atirando à queima-roupa em Jefferson de Araújo Costa. Nas imagens, é possível observar o momento em que o disparo é efetuado, seguido pelo desespero das pessoas ao redor. O homem ferido foi socorrido, porém não resistiu aos ferimentos.

Um vídeo que circulou nas redes sociais nesta quinta-feira (8) mostra o momento em que Reis atira contra Costa durante um protesto contra uma operação policial na comunidade da Maré. Nas imagens, o policial agride a vítima com o fuzil e, em seguida, atira à queima-roupa. Costa foi socorrido por uma mulher, mas não resistiu aos ferimentos.

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