Brasil

Carro do Exército é apreendido pela PF por suspeita de adulteração de placa

(Divulgação/ Polícia Federal)

Um carro do Exército foi apreendido na quinta-feira (22) após entrar no pátio de estacionamento da Polícia Federal (PF) no Rio de Janeiro (RJ) com a 1ª letra e o número final das placas dianteira e traseira apagados. O caso aconteceu quando um tenente-coronel esteve no local para prestar depoimento em investigação sobre suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.

O Exército disse em nota ter determinado a abertura de um inquérito sobre o caso: “Uma averiguação preliminar indica a possibilidade de não ter havido dolo ou intenção de adulterar a placa, cujos caracteres teriam sido desconfigurados pelo descolamento de uma película protetora”.

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O Exército diz ainda que “o estado de conservação do veículo e de seus acessórios fica a cargo da equipe de manutenção, assim como do motorista da viatura, ambos, alvos do Inquérito aberto em função do incidente”.

No início de fevereiro, o tenente-coronel Cavaliere de Medeiros foi alvo da operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal.

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O veículo apreendido era conduzido por outro militar, um cabo que atua como motorista do Departamento de Ensino e Cultura do Exército (Decex).

O veículo foi periciado e o profissional designado para o serviço disse que não conseguia dizer se a alteração foi feita de forma intencional.

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Cavaliere de Medeiros disse em depoimento ter solicitado que o veículo entrasse no pátio para “evitar uma maior exposição para a imprensa” e que não sabia em qual carro seria transportado.

O tenente-coronel também disse que não saberia dizer se a placa sofreu um desgaste natural ou uma adulteração.

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Em depoimento, o motorista negou que a placa tenha sido adulterada e disse que a mesma estava deteriorada, segundo ele, provavelmente em razão do tempo, e que já existia um processo de troca.

Na delegacia, agentes da PF contataram o Comando Militar do Leste, que informou que apuraria o caso e tomaria as medidas cabíveis. O veículo foi apreendido e ninguém foi preso pelo caso.

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O caso foi encaminhado ao Ministério Público Militar (MPM) para que seja investigado eventual crime militar.

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