O índice FipeZAP de Locação Residencial registrou um aumento de 1,28% no preço médio do aluguel de imóveis residenciais em fevereiro, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse aumento representa uma aceleração em relação aos meses anteriores, com variações de 0,70% em outubro, 0,85% em novembro, 1,00% em dezembro e 1,26% em janeiro.
O estudo observou que os imóveis com um dormitório tiveram o maior aumento no último mês, com uma elevação de 1,60%, enquanto as unidades com quatro ou mais dormitórios tiveram um aumento de 0,47%. Além disso, os aumentos nos aluguéis superaram as variações do IPCA/IBGE (0,83%) e do IGP-M/FGV (-0,52%).
Dos 25 municípios analisados, 22 apresentaram aumento mensal no preço do aluguel, incluindo 10 das 11 capitais monitoradas. A exceção foi Fortaleza, onde os preços de locação diminuíram 0,11% em fevereiro.
No balanço parcial de 2024, o índice revelou um aumento acumulado de 2,56% no aluguel residencial, superando as variações do IPCA/IBGE (1,25%) e do IGP-M/FGV (-0,45%). Esse aumento também foi observado em 10 das 11 capitais monitoradas, com exceção de Fortaleza, onde os preços dos imóveis residenciais para locação caíram 0,60% no primeiro bimestre.
Ao analisar os últimos 12 meses, foi observado um aumento de 15,85% no preço do aluguel, mantendo-se acima dos resultados acumulados pelo IPCA/IBGE (4,50%) e pelo IGP-M/FGV (-3,76%). Os imóveis com um dormitório apresentaram uma valorização significativa nesse período, enquanto as unidades residenciais com quatro ou mais dormitórios registraram um aumento menor.
Todos os 25 municípios analisados registraram valorização nos últimos 12 meses, incluindo as 11 capitais, com Goiânia apresentando o maior aumento (30,98%) e São Paulo o menor (13,14%).
O preço médio do aluguel residencial foi calculado em R$ 43,66 por metro quadrado, com os maiores valores médios observados nos imóveis de um dormitório e os menores nas unidades com três dormitórios. São Paulo teve o preço médio mais elevado por metro quadrado.
A rentabilidade do aluguel residencial foi avaliada em 5,79% ao ano, sendo mais alta para imóveis com apenas um dormitório e mais baixa para unidades com quatro ou mais dormitórios. Algumas capitais, como Recife, Salvador e Goiânia, apresentaram taxas de rentabilidade superiores à média nacional.
