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Vendas do comércio apresentam crescimento notável em janeiro de 2024

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As estatísticas divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o volume de vendas do varejo cresceu 2,5% em janeiro em comparação com o mês anterior, revertendo a queda de 1,4% registrada em dezembro. Este aumento representa a primeira alta significativa desde setembro do ano passado, quando o crescimento foi de 0,8%. Nos meses de outubro e novembro, o comércio permaneceu estável, com variações de -0,3% e 0,2%, respectivamente.

Em relação ao período pré-pandemia, o setor está operando 5,7% acima do patamar registrado em fevereiro de 2020. No entanto, ainda está 0,8% abaixo do pico alcançado em outubro de 2020.

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O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, observou que esse padrão de queda seguido por recuperação no início do ano não é incomum, e já foi visto em anos anteriores, como em 2022. Ele atribuiu esse comportamento a dois meses mais fracos anteriores.

Em janeiro, cinco das oito atividades pesquisadas apresentaram taxas positivas, com destaque para os setores de tecidos, vestuário e calçados (8,5%) e equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (6,1%), que exerceram influência positiva sobre o resultado total do comércio varejista. O setor de hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%), o mais ponderado na pesquisa, registrou aumento pelo terceiro mês consecutivo.

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Por outro lado, algumas atividades registraram queda, incluindo livros, jornais, revistas e papelaria (-3,6%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (-1,1%) e combustíveis e lubrificantes (-0,2%). Quando considerado o varejo ampliado, o setor de material de construção também apresentou variação negativa (-0,2%).

Em termos anuais, as vendas no varejo aumentaram 4,1% em janeiro em relação ao mesmo período do ano passado. Seis dos oito setores do varejo restrito registraram crescimento, enquanto os setores de livros, jornais, revistas e papelaria (-9,0%) e de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%) recuaram. No varejo ampliado, as três atividades adicionais consideradas no indicador apresentaram crescimento.

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Santos destacou a relação entre a queda na taxa básica de juros e a expansão do crédito a longo prazo, juntamente com o aumento da população ocupada e da renda total, como fatores que contribuíram para o crescimento de 4,1% no ano.

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