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Corpo de Ziraldo é velado no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro

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O Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro abriu suas portas neste domingo (7) para o velório do renomado desenhista e escritor Ziraldo, que faleceu pacificamente em sua residência aos 91 anos. O artista, conhecido por obras como “O Menino Maluquinho”, recebeu homenagens de familiares, amigos e fãs durante a cerimônia, que está aberta ao público.

Ao lado do caixão, figuram bonecos representativos de dois de seus personagens mais icônicos: o Menino Maluquinho e Jeremias, o Bom. A presença desses símbolos ressalta a importância do legado deixado por Ziraldo na cultura brasileira, especialmente no universo infantojuvenil.

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O sepultamento está previsto para as 16h30 no Cemitério São João Batista, na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde o artista receberá suas últimas homenagens.

Filha de Ziraldo e cineasta, Daniela Thomas compartilhou seu orgulho pela longevidade e relevância do trabalho de seu pai, destacando como suas criações atravessaram gerações, deixando um impacto duradouro na sociedade.

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Ziraldo, além de ser reconhecido por suas obras literárias e artísticas, teve uma trajetória marcada pelo engajamento democrático. Fundador do jornal “O Pasquim” nos anos 60, o artista foi uma voz importante na resistência à ditadura militar, tornando-se um símbolo da liberdade de expressão.

A notícia do falecimento de Ziraldo reverberou nas redes sociais, com diversos artistas e personalidades lamentando a perda. Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica, expressou seu pesar pela partida do amigo e colega, ressaltando a influência e o carinho que Ziraldo conquistou ao longo de sua carreira.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a importância de Ziraldo para a cultura brasileira, especialmente através de personagens como o Menino Maluquinho, que cativaram gerações com sua inocência e curiosidade.

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, também prestou suas condolências, descrevendo Ziraldo como uma inspiração e lamentando profundamente sua partida.

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A obra de Ziraldo foi reconhecida internacionalmente, recebendo prêmios como o “Nobel” Internacional de Humor e o Prêmio Jabuti de Literatura. Seus personagens e histórias continuam a encantar leitores de todas as idades, deixando um legado imensurável para a cultura brasileira.

O velório de Ziraldo é não apenas uma despedida a um grande artista, mas também uma celebração de sua vida e de suas contribuições para o imaginário coletivo do Brasil. Sua ausência será profundamente sentida, mas seu legado perdurará através das páginas de seus livros e na memória daqueles que foram tocados por sua arte.

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