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O Rio Guaíba, em Porto Alegre, ultrapassou a cota de inundação na tarde desta quinta-feira (2), atingindo a marca de 3,14 metros às 15h15. O nível crítico é de 3 metros, o que configura a situação como a pior enchente desde 1941, quando o rio chegou a 3,46 metros. (Vídeo no final da matéria).
Como medida preventiva, a Prefeitura de Porto Alegre fechou as comportas de contenção do sistema de proteção contra enchentes, evitando a inundação da região central da capital. A Defesa Civil emitiu um alerta urgente para que “os moradores de áreas próximas ao Guaíba, nos municípios de Porto Alegre (Zona Sul), Guaíba e Eldorado do Sul, deixem áreas de risco e procurem abrigos públicos ou outro local de segurança”.
O Guaíba, principal via fluvial do Rio Grande do Sul, recebe as águas de diversos rios do estado, como o Jacuí (que recebe as águas dos rios Caí, Taquari e Pardo), o Gravataí e o Sinos. As águas do Guaíba desembocam na Lagoa dos Patos, que termina no Oceano Atlântico.
A situação se agrava em outras regiões do estado. O governador Eduardo Leite (PSDB) alertou para a possibilidade do Guaíba atingir 4 metros de altura na sexta-feira (3). “A região das ilhas, Região Metropolitana, os municípios dos arredores, toda aquela bacia de rios vai ter resposta muito forte”, afirmou.
Enquanto isso, a Defesa Civil do Rio Grande do Sul está mobilizada para evacuar moradores de áreas próximas a pelo menos cinco barragens que correm o risco de rompimento devido às fortes chuvas que assolam o estado há vários dias.
Entre as barragens sob ameaça iminente estão a Barragem Santa Lúcia, em Putinga; Barragem São Miguel do Buriti, em Bento Gonçalves; Barragem Belo Monte, em Eldorado do Sul; Barragem Dal Bó, em Caxias do Sul; e Barragem Nova de Espólio de Aldo Malta Dihl, em Glorinha.
A situação continua a evoluir, e equipes de resposta estão trabalhando incansavelmente para garantir a segurança da população enquanto enfrentam os desafios impostos por essas condições meteorológicas extremas.
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