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A Polícia Civil de Minas Gerais anunciou, nesta sexta-feira (03), que está investigando um pronunciamento do pastor Lucinho Barreto, da Igreja Batista da Lagoinha, no qual ele afirma ter beijado a boca de sua filha durante uma palestra realizada no templo religioso e transmitida pela internet.
Durante a palestra, o pastor Barreto compartilhou a experiência, alegando que queria ter tanto um filho quanto uma filha para evitar comentários negativos sobre sua falta de experiência com meninas. Ele descreveu o momento em que deu um beijo na boca de sua filha, além de mencionar uma suposta interação descontraída sobre o assunto entre eles.
O vídeo da palestra viralizou nas redes sociais, provocando reações diversas entre os internautas. A Polícia Civil, contudo, não confirmou se foram solicitados depoimentos relacionados ao caso. A investigação está sendo conduzida pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente em Belo Horizonte.
A filha do pastor, por sua vez, afirmou que a fala de seu pai foi retirada de contexto. Ela declarou que seu pai nunca fez nada inapropriado com ela e sempre foi um exemplo de figura paterna. Ela classificou os perfis que interpretaram a situação como pedofilia como “maldosos”.
Em um vídeo publicado nesta sexta-feira (3), o pastor Barreto pediu desculpas àqueles que se sentiram ofendidos, insistindo que sua declaração foi mal interpretada. Ele explicou que seu objetivo era incentivar os pais a demonstrar amor e afeto por seus filhos para promover sua autoestima.
“Eu odeio compaixão e tudo que tem a ver com pedofilia e abuso infantil. Eu acho que criança não namora”, afirmou o pastor, reforçando sua posição sobre o assunto.
Barreto encerrou seu pronunciamento pedindo perdão às pessoas que ficaram entristecidas com a repercussão do vídeo e enfatizou novamente que sua intenção era apenas expressar o amor e cuidado pelos filhos.
