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A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou que o número de mortos devido aos temporais no estado aumentou para 95, conforme atualização divulgada na tarde desta terça-feira (7). Além disso, há 4 óbitos em fase de investigação. O estado também registra 131 pessoas desaparecidas e 372 feridas.
De acordo com os dados mais recentes, há 207,8 mil pessoas desalojadas, sendo 48,8 mil abrigadas em locais de acolhimento e 159 mil alojadas em residências de familiares ou amigos.
Relatos indicam que 401 dos 497 municípios do Rio Grande do Sul enfrentam problemas relacionados aos temporais, afetando cerca de 1,4 milhão de habitantes. Diversos setores, incluindo serviços, educação e transporte, foram impactados.
A previsão de mais chuvas para áreas já atingidas aumenta a preocupação das autoridades. Imagens de satélite mostram a extensão dos danos causados pela tragédia.
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, recomendou a evacuação de moradores dos bairros Cidade Baixa e Menino Deus devido à elevação do nível da água.
A Arena do Grêmio informou que não tem condições de abrigar mais pessoas desalojadas devido a problemas estruturais, como alagamentos, falta de água e luz.
Para auxiliar as vítimas, foram montados hospitais de campanha em Estrela, Canoas e São Leopoldo pelo governo federal.
No que diz respeito aos serviços básicos, há áreas com interrupção no fornecimento de energia elétrica e abastecimento de água, afetando um grande número de residências e estabelecimentos comerciais.
A situação nas escolas também é delicada, com centenas de instituições afetadas e milhares de alunos prejudicados. A retomada das aulas varia de acordo com a região e as condições locais.
As estradas estaduais enfrentam bloqueios em diversos pontos, demandando esforços para a sua desobstrução.
O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, está temporariamente fechado, impactando as operações aéreas na região.
O governo decretou estado de calamidade, o que permite a mobilização de recursos federais para ações de auxílio às vítimas e reconstrução das áreas afetadas.
A Defesa Civil alerta para o risco de elevação das águas em várias bacias hidrográficas do estado.