Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram]
WhatsApp: [link do WhatsApp]
Em meio a um cenário de luto e desespero pelas inundações que assolam o Rio Grande do Sul, novas preocupações surgem: a segurança das vítimas que buscam refúgio nos abrigos montados pelo governo. Diante de denúncias de abusos sexuais contra crianças e mulheres nesses locais, o Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou o envio de 300 agentes da Força Nacional para atuar na proteção dos abrigos até a próxima semana.
O anúncio da medida foi feito neste sábado (11) pelo Ministério da Justiça, após a Secretaria da Segurança Pública (SSP) do estado confirmar a prisão de pelo menos 11 pessoas por crimes nos abrigos. A ação imediata visa garantir a segurança das vítimas e prevenir novos ataques, trazendo um pouco de paz em meio ao caos que acomete o estado.
O efetivo da Força Nacional se junta aos militares que já atuavam nos resgates das pessoas atingidas pelos temporais e no policiamento ostensivo em algumas cidades do estado. A Polícia Civil, por sua vez, informa que realiza rondas nos maiores abrigos durante 24 horas, enquanto as menores estruturas são monitoradas em ações pontuais.
Em Porto Alegre, a prefeitura anunciou a criação de um abrigo emergencial exclusivo para mulheres e crianças. A unidade será instalada no Foro Regional do Partenon, da Justiça do RS, na Zona Leste da capital. Além disso, foram contratados serviços de vigilância privada para os abrigos do município.
Até o momento, o governo contabiliza 136 mortes confirmadas pelas inundações, 125 pessoas desaparecidas e 756 feridos. O número de pessoas fora de casa chega a 441,3 mil, sendo 71,3 mil em abrigos e 339,9 mil desalojadas (na casa de parentes ou amigos). Ao todo, 444 dos 497 municípios gaúchos foram afetados pelas chuvas, impactando a vida de 1,95 milhão de pessoas.