Saiba quem é a cuiabana de 36 Anos que disputa título de Miss Canadá 2024

Raika Coutinho, natural de Cuiabá, aos 36 anos, está entre as concorrentes ao título de Miss Universo Canadá 2024. O evento está marcado para o dia 28 de julho, em Ontário, no Canadá. Caso vença, será a segunda brasileira a representar o país na competição internacional, seguindo os passos de Mariana Valente, vencedora em 2009.

Sua trajetória como Miss começou aos 21 anos, quando foi convidada por uma agência de modelos para participar do concurso Miss Globo Minas Gerais, em 2011. Ela enfatiza que a disputa significa também uma oportunidade de representar os brasileiros.

“A responsabilidade é enorme! Estaria representando dois países que amo, o Brasil, onde nasci, e o Canadá, que resolvi chamar de casa. Mas também um carinho enorme de poder trazer um pouquinho de Brasil para o Canadá, já que há muitos brasileiros que moram aqui, e poder representar a nossa comunidade é como ganhar duas vezes”, declara.

No ano anterior, em 2023, a organização do Miss Universo anunciou o fim da restrição de idade do concurso, que até então limitava as participantes entre 18 e 28 anos. Essa mudança histórica, após mais de 70 anos de evento, afetará todas as competições associadas à franquia válidas para 2024.

Para Raika, essa mudança no limite de idade é um passo importante para todas as mulheres.

“Quando mudou, foi ótimo! Não só porque me deu a oportunidade de realizar esse sonho, mas também porque acredito que mulheres vêm em todas as fases, como mãe, filha, sogra, e a Miss representa mulheres de todas as formas”, comenta.

Imagem: Divulgação

Apesar de competir em uma arena internacional, Raika é proprietária de uma agência de marketing e mudou-se para o Canadá em 2013. Ela mantém contato direto com sua família e tem planos de retornar ao Brasil.

“Nasci em Cuiabá porque meus pais trabalhavam para a igreja e ficaram seis meses na cidade, mas cresci em Belo Horizonte (MG). Fui ao Brasil há três anos e não estou no Brasil, mas estou sempre trabalhando e conversando com pessoas que moram no país”, explica.