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Nesta segunda-feira (17), Janeferson Aparecido Mariano Gomes, de 48 anos, conhecido como “Nefo” e apontado como o líder do plano para sequestrar Sergio Moro (União Brasil-PR), foi assassinado a mando do PCC na Penitenciária de Presidente Venceslau (SP), um dos principais redutos da facção criminosa.
Além de “Nefo”, o PCC também matou, na mesma prisão, Reginaldo Oliveira de Sousa, de 48 anos, o “Rê”, outro integrante da quadrilha e até então considerado um dos homens fortes da maior organização criminosa do Brasil.
Segundo o site UOL, “Nefo” e “Rê” teriam “falado demais” e, por isso, acabaram mortos a mando da célula restrita do PCC, responsável por coordenar atentados terroristas e ataques contra prédios públicos e autoridades, como promotores de Justiça, políticos, policiais e agentes penitenciários.
De acordo com as informações repassadas ao site g1 pelo promotor de Justiça Lincoln Gakiya, integrante do Gaeco do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e ele próprio uma das autoridades visadas no plano criminoso do PCC, as execuções de Nefo e Rê ocorreram após o almoço, durante a soltura dos presos para o banho de sol, na P2.
Ainda de acordo com Gakiya, “Nefo” foi levado para o banheiro do presídio, onde outros detentos o mataram a facadas. Em seguida, os mesmos presos pegaram “Rê” no pátio da unidade, onde o executaram também a facadas.
Após as execuções, os três suspeitos se entregaram e assumiram a autoria dos assassinatos do PCC.
Lincoln Gakiya afirmou que ainda não foi esclarecida a motivação para as execuções de “Nefo” e “Rê”.
Nefo havia sido preso em março do ano passado pela PF durante a Operação Sequaz, deflagrada para desarticular a quadrilha liderada por ele.
Outras 8 pessoas também acabaram presas. Além de Moro, o bando intencionava matar o promotor de Justiça Lincoln Gakya.