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Nesta quinta-feira (27), o Governo Lula e entidades representativas dos servidores da educação oficializaram um acordo para pôr fim à greve nas universidades e institutos federais. A decisão de encerrar a greve nacional dos docentes, iniciada em abril deste ano, já havia sido tomada no domingo (23) pelos professores das universidades federais. No entanto, o acordo só foi formalizado hoje com o Ministério da Gestão.
A resolução foi alcançada após a realização de assembleias estaduais, onde a maioria dos professores votou a favor da proposta de reajuste apresentada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início do mês.
Além dos docentes das universidades federais, professores e técnicos-administrativos de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) e outras unidades de ensino básico, técnico e tecnológico também aceitaram as propostas do governo.
O acordo prevê uma reestruturação das carreiras, com reajustes de 9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026 para os professores das universidades e institutos federais. Para os técnicos-administrativos, os reajustes serão de 9% em 2025 e 5% em 2026. Todas as categorias também negociaram uma reestruturação de carreira, visando aumentar os ganhos ao longo dos anos.
A assinatura do acordo contou com a participação do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) e da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra).