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O secretário de Defesa Social de Vespasiano, William Soares Santos, de 62 anos, enfrenta acusações sérias após ser indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais por assédio sexual. As acusações surgiram quando uma servidora, subordinada ao secretário, relatou à polícia que ele a assediou sexualmente durante o expediente, inclusive chegando a mordê-la.
A vítima, uma mulher de 40 anos, descreveu em seu depoimento que o secretário teria proferido comentários de cunho sexual antes de cometer o ato de agressão física. O Ministério Público de Minas Gerais confirmou que o inquérito corre em segredo de Justiça e que a vítima foi convocada para prestar depoimento na Promotoria de Vespasiano recentemente.
Além dessa acusação, a servidora mencionou outros incidentes de assédio moral que teria sofrido, assim como outros colegas de trabalho. Segundo registros, pelo menos cinco denúncias foram formalizadas contra o secretário, aumentando a gravidade das acusações.
Em resposta às novas acusações, a Prefeitura de Vespasiano declarou ao G1 que iniciou um novo processo administrativo para investigar os fatos. A defesa de William Soares Santos, por sua vez, negou veementemente todas as acusações, afirmando que ele mantinha apenas relações profissionais com as supostas vítimas e que provará sua inocência durante o processo.
O caso ganhou ainda mais destaque com a revelação de pelo menos outras quatro denúncias de assédio moral e sexual contra o secretário, todas em fase de investigação pelas autoridades. A polícia ainda não divulgou detalhes sobre essas investigações.
Uma das denunciantes, uma servidora de 31 anos, relatou que o secretário praticava “contatos físicos abusivos”, incluindo toques nos seios, além de insultos relacionados à inteligência e aparência física das vítimas. Documentos do Ministério Público revelam que, em depoimento, a vítima afirmou que o secretário chegou a fazer comentários de teor sexual explícito, como expressões sobre “mamar no peito” e “leitinho quentinho”.
A servidora ainda afirmou que Santos é um homem muito grosseiro e que as chamava, a ela e outras colegas, de “gordas e incompetentes”.
