Segundo o Relatório de Habilidades Globais 2024 da Coursera, os brasileiros demonstram um forte interesse em inteligência artificial e aspiram beneficiar-se dessa tecnologia. A pesquisa revela que o Brasil se destaca na América Latina e no Caribe como o país mais qualificado entre os 148 milhões de estudantes globais da plataforma educacional. O estudo, que se baseia em dados de mais de sete mil parceiros institucionais da Coursera, também destaca que os alunos brasileiros estão bem preparados para enfrentar os desafios da disrupção digital, figurando entre os vinte primeiros em competências gerais.
Após o Brasil, Chile, Uruguai, México e Colômbia também se destacam no cenário regional. Globalmente, os brasileiros competem de maneira equiparável com países reconhecidos por sua excelência educacional, como Coreia do Sul (16º), Noruega (17º) e Finlândia (18º).
Os dados revelam um aumento significativo nas matrículas de brasileiros em cursos de inteligência artificial generativa (GenAI), com um crescimento de 1.079%, superando o aumento global de 882%. Entre os cursos mais populares estão Engenharia de Prompt para ChatGPT, Introdução à IA Generativa e IA Generativa com Grandes Modelos de Linguagem.
Além disso, os brasileiros demonstram liderança em tecnologia e ciência de dados na América Latina e Caribe, ocupando a 17ª posição no ranking mundial.
Em 2023, os alunos brasileiros na Coursera se destacaram em habilidades como Engenharia de Software, Engenharia de Computadores e Computação em Nuvem. No campo da Ciência de Dados, os cursos mais realizados incluem Fundamentos do Google: Dados, Dados em Todos os Lugares, Fundamentos do Suporte Técnico e Fundamentos do Design da Experiência do Usuário (UX).
No setor de Negócios, o Brasil obteve a quarta maior pontuação na América Latina e Caribe, e a décima no mundo, destacando-se em habilidades empresariais estratégicas como Adaptabilidade e Negociação.
O relatório também observa que as mulheres estão ativamente envolvidas no ambiente de aprendizado, representando 49% dos alunos brasileiros, acima da média global de 46%.
