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Alexandre de Moraes Decide que Ramagem Não Pode Ter Encontros com Bolsonaro

Carolina Antunes/PR

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), emitiu uma decisão que proíbe encontros entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A medida surge no contexto da Operação Última Milha, que investiga uma alegada Abin paralela durante a gestão de Ramagem, visando beneficiar Bolsonaro e seus familiares.

A notificação oficial foi emitida pelo gabinete de Moraes nesta terça-feira (16/7), impactando o cenário eleitoral na disputa pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Um evento planejado entre Bolsonaro e Ramagem para a próxima quinta-feira (18/7), na capital fluminense, foi afetado pela decisão judicial.

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Ramagem, pré-candidato à prefeitura do Rio, conta com o apoio estratégico de Bolsonaro, cujo domicílio eleitoral também é na cidade. A proibição de contato entre os dois por ordem judicial complicará a estratégia eleitoral, já que Bolsonaro é visto como o principal apoiador de Ramagem e era esperado no palanque do deputado.

A expectativa inicial era de que Bolsonaro e Ramagem se encontrassem esta semana para alinhar estratégias antes das atividades eleitorais no Rio. Ramagem também está agendado para depor à Polícia Federal na quarta-feira, respondendo sobre suspeitas de monitoramento ilegal de autoridades durante sua gestão na Abin.

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As convenções partidárias para confirmar os candidatos iniciam a partir do sábado (20), conforme o calendário eleitoral. A data da convenção do PL no Rio de Janeiro, para oficializar Ramagem como candidato, ainda não foi definida.

Na semana passada, Moraes já havia proibido o contato entre investigados na etapa atual da Operação Última Milha. A decisão amplia essa proibição para incluir contatos entre investigados em outras fases e inquéritos relacionados no STF, abrangendo Bolsonaro e Ramagem.

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Investigadores da Polícia Federal apontam Ramagem como um dos principais suspeitos de operar uma “Abin paralela” no governo Bolsonaro, à frente da Abin. Ramagem nega qualquer irregularidade nas suas ações.

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