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Justiça Reduz Pena de Réu por Morte de Cinegrafista da Band e Confirma Absolvição de Coacusado

A 8ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decidiu reduzir significativamente a pena de Caio Silva de Souza, condenado anteriormente a 12 anos de prisão em regime fechado pelo trágico incidente que resultou na morte do cinegrafista da TV Bandeirantes, Santiago Andrade. O julgamento do recurso apresentado pela defesa de Caio ocorreu na tarde desta quarta-feira, resultando na alteração da pena para 4 anos em regime aberto.

Além da redução da pena de Caio, a Justiça também confirmou a absolvição de Fábio Raposo Barbosa, co-réu no caso da morte de Santiago Andrade. Ambos haviam sido acusados de homicídio doloso qualificado por emprego de explosivo, mas as circunstâncias do incidente levaram a desfechos distintos no tribunal.

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Caio foi considerado culpado por lesão corporal seguida de morte, uma decisão que gerou controvérsia desde o início do processo. Inicialmente condenado em primeira instância, a nova sentença reflete uma revisão na tipificação do crime, mantendo a condenação porém com uma pena menos severa.

O recurso julgado hoje também incluiu um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) para revisar a absolvição de Fábio Raposo, solicitando que o caso fosse reenviado para o III Tribunal do Júri da Capital. Este pedido foi negado, mantendo assim a absolvição de Fábio.

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Durante o julgamento, o desembargador relator Gilmar Augusto Teixeira destacou que Caio agiu com dolo eventual ao manusear o artefato explosivo, resultando na morte de Santiago Andrade. A decisão reflete a complexidade e as nuances do caso, que despertou debates sobre responsabilidade criminal e as consequências imprevistas de atos em manifestações públicas.

A defesa de Caio argumentou pela revisão da tipificação do crime para homicídio culposo ou explosão seguida de morte, mas a Justiça optou por manter a qualificação original, embora com uma redução na pena.

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O caso remonta a um trágico episódio ocorrido durante uma cobertura jornalística em 2014, quando um rojão lançado durante uma manifestação atingiu o cinegrafista, resultando em sua morte dias depois.

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