Brasil

Greve dos rodoviários no Recife: motoristas de ônibus deixam passageiros no meio do caminho

Sindicato dos Rodoviários do Recife e Região Metropolitana

A greve dos motoristas de ônibus, que afeta cerca de 1,2 milhão de pessoas, entrou no segundo dia nesta terça-feira (13). Em protesto, os rodoviários estacionaram os coletivos na Avenida Agamenon Magalhães, ocupando três faixas de uma das principais vias do Centro de Recife, forçando os passageiros a descerem dos veículos no meio do caminho.

Apesar da determinação do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6) para a circulação de 60% da frota nos horários de pico, das 6h às 9h e das 17h às 20h, passageiros continuam enfrentando longas filas e esperas em diversos terminais, como o da Macaxeira, na Zona Norte da cidade.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

O protesto na Avenida Agamenon Magalhães ocorreu nas proximidades da Praça do Derby, entre 6h e 7h30.

Com os ônibus estacionados na via, muitos passageiros precisaram encontrar alternativas para chegar aos seus compromissos.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Uma manifestação semelhante foi registrada no Terminal Pelópidas Silveira, em Paulista, na Região Metropolitana de Recife, onde os motoristas também deixaram os coletivos parados dentro do local.

Uma passageira, que tentava seguir para o bairro de Pau Amarelo em Paulista, expressou sua insatisfação ao ser entrevistada ao vivo para o programa “Bom Dia Pernambuco” da TV Globo, questionando a razão de colocar os ônibus nas ruas apenas para deixarem os passageiros no meio do caminho.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Se a decisão liminar da Justiça do Trabalho não for cumprida, o Sindicato dos Rodoviários poderá ser multado em R$ 30 mil por dia. Uma audiência de conciliação entre o sindicato e o Sindicato das Empresas de Ônibus (Urbana) está marcada para a tarde desta terça-feira, 13 de agosto, às 14h, na sede do TRT-6, no Bairro do Recife.

A greve foi decidida pelos rodoviários em assembleia no dia 7 de agosto. Dentro da campanha salarial, a categoria reivindica um reajuste de 5% acima da inflação, o fim do controle de jornada via GPS, o fim da compensação de horas, vale-alimentação de R$ 720, um abono de R$ 500 para quem exerce dupla função e a implementação de um plano de saúde para todos os trabalhadores das empresas.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

Segundo os rodoviários, a proposta apresentada pela Urbana incluiu um reajuste salarial de 0,5% acima da inflação, vale-alimentação de R$ 400, um abono de R$ 180 para os que desempenham dupla função e o controle das horas de trabalho via GPS.

Outro ponto de reivindicação é a migração dos funcionários da empresa Vera Cruz para outras empresas após a devolução das 36 linhas sob sua responsabilidade para o Grande Recife Consórcio de Transporte, que foram transferidas para outras concessionárias.

CONTINUE LENDO APÓS O ANÚNCIO

© 2024 Todos os direitos reservados Gazeta Brasil.

Sair da versão mobile