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Com quase 10 milhões, número de universitários é o maior em 9 anos

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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O número total de estudantes de ensino superior no Brasil, abrangendo tanto os cursos presenciais quanto os da modalidade a distância, registrou um crescimento de 5,6% em 2023 em relação ao ano anterior.

De acordo com o Censo de Educação Superior divulgado pelo Ministério da Educação, o país atingiu 9,9 milhões de matrículas, o maior número em nove anos.

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O censo também aponta que os cursos de educação a distância (EAD) somam 4,9 milhões de alunos, representando 49% do total de matrículas. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) projeta que, em 2024, o número de estudantes em cursos EAD deve ultrapassar o de alunos em cursos presenciais. Atualmente, a diferença entre as duas modalidades é de apenas 150.220 matrículas.

Entre 2018 e 2023, o número de cursos EAD no Brasil teve um aumento de 232%, impulsionado pela pandemia de Covid-19, em 2020. No setor privado, as matrículas em cursos a distância representam 79,3% do total, com um crescimento de 7,3% de 2022 para 2023. Em contrapartida, as instituições públicas registraram uma queda de 0,4% nas matrículas em EAD, que correspondem a 20,7% do total.

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Segundo Celso Niskier, diretor-presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), o aumento nas matrículas no ensino superior é uma boa notícia, pois confirma as tendências das pesquisas realizadas. Ele observa que o número de alunos matriculados em cursos EAD praticamente se igualou ao dos cursos presenciais, que têm apresentado queda gradual. Niskier destaca que o desafio agora é investir na qualidade da educação a distância, que tem democratizado o acesso ao ensino superior em todo o Brasil.

O Censo de 2023 também revelou que 51% dos alunos cotistas concluíram seus cursos, um percentual superior aos 41% entre estudantes não cotistas. Programas como o Universidade para Todos (Prouni) e o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) contribuíram para o aumento das taxas de conclusão.

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Outro dado inédito no Censo mostrou que 27% dos estudantes que concluíram o ensino médio em 2022 ingressaram no ensino superior no ano seguinte. Os maiores índices de transição para o nível superior foram registrados entre alunos de escolas federais (58%) e da rede privada (59%).

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